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Esporte é remédio no tratamento da esclerose múltipla

Redação by Redação
30/08/2021
in Treinamentos

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A campanha Agosto Laranja foi criada para instruir e dar visibilidade à esclerose múltipla, doença ainda estigmatizada e erroneamente relacionada a idosos. A maior parcela de pessoas afetadas por essa condição é jovem, entre 20 e 40 anos, e principalmente formada por mulheres.

A esclerose múltipla é uma doença autoimune que afeta a camada que recobre os neurônios — por isso, fazendo uma analogia com a fiação elétrica, é conhecida como “a doença do fio desencapado”.

Os sintomas são múltiplos – daí seu nome – e podem englobar alteração de visão, equilíbrio e força na marcha, por exemplo. A manifestação mais comum, porém invisível, é a fadiga, um cansaço injustificável, como se a energia não chegasse, o que limita muito as funções mais comuns do dia a dia.

No Brasil, a esclerose múltipla entra no rol de doenças raras e graves, mas é importante desmistificar a ideia de que o paciente com a condição não pode fazer esforço. Há mais de quatro décadas, felizmente, os cientistas estudam os benefícios do exercício físico para portadores da doença.

Pesquisas demonstram que exercitar-se com regularidade melhora a qualidade de vida e a fadiga, além de amenizar os sintomas e diminuir as sequelas. Também indicam que a atividade física, em qualquer intensidade, é segura nesse contexto — não causa novos surtos, por exemplo. Ou seja, o exercício pode e deve fazer parte do tratamento.

LEIA TAMBÉM: Malhação para o cérebro: exercícios para quem tem Parkinson, Alzheimer, esclerose múltipla…

Eu mesmo experimentei esse benefício, já que, além de médica, convivo como paciente com a doença. Posso dizer que conheci o exercício aos 30 anos e meu esporte, o triathlon, aos 33.

Antes disso, a esclerose múltipla me fez enfrentar sintomas fortes, como perda da sensibilidade de todo o corpo, da força das mãos e da visão de ambos os olhos em dois surtos distintos, o que me impedia de trabalhar como anestesista. Senti receio de que minha juventude estava acabando e quis fazer algo marcante: decidi entrar no Exército, em homenagem ao meu avô.

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No primeiro dia de treinamento, eu não tinha força nem para fazer um coque no cabelo. No teste de admissão, 45 dias depois do início, saí de lá correndo 2 km e fazendo 22 flexões. Continuei correndo e vi que a regularidade fazia eu me sentir melhor.

Aprendi a nadar, a pedalar e comecei a me interessar cada vez mais pela Medicina do Exercício e do Esporte. Fiz pós-graduação nessa especialidade e me reinventei. Atualmente, atuo com prevenção e reabilitação através do exercício, incluindo pessoas com esclerose múltipla.

É incrível fazer parte de tantos relatos transformadores de pacientes e de desconhecidos que tiveram a oportunidade de entrar em contato com a minha história. E é difícil imaginar como seria a evolução da minha doença se eu não fizesse exercícios diários.

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Quando não treino com frequência, minha função motora já piora e a fadiga aparece. O esporte faz parte do meu tratamento, assim como um comprimido. Esse é o entendimento da Medicina do Esporte que tento passar para os meus pacientes. O exercício é tão primordial para nossa saúde quanto é a insulina na vida de alguém com diabetes.

Hoje sou atleta de paraciclismo e sigo uma rotina intensa de treinos, que inclui corrida na água, natação, ciclismo, musculação e fisioterapia.

A prática de esportes é indicada em qualquer fase da doença e deve ser associada a todas as outras frentes do tratamento. O tipo de atividade, a frequência e a intensidade serão estabelecidos em conjunto entre paciente e a equipe de saúde que o acompanha, lembrando que o prazer é essencial para realmente nos engajarmos.

* Christiane Prado é médica do Laboratório de Performance Humana da Casa de Saúde São José, no Rio de Janeiro

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  • Fonte: Veja Saúde

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